segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tão TÃO

Ah, o turbilhão... Um turbilhão de sons acústicos. Abafado pelo peito o compasso marca o tempo, o tempo sem tempo algum. No rosto o ar invade sereno e fundo, nutrindo de vida o espaço entre os corpos, entre as mãos, entre os olhos... Ah, os olhos... vão cavando o mais fundo, o mais longe, o mais perto, o mais pulsante, despertando o sorriso. Ah, e o sorriso... duas estrelas ligadas de uma ponta a outra espalham o úmido, o oco, o brilho, o cintilar dos dentes... afinal, o sorriso é branco. É branco, é azul, é vermelho, é verde, é lilás... é lá está ele; o sorriso em forma de pulso, no peito. O sorriso no rosto em completo desequilíbrio, o sorriso dos olhos quando cerram. O sorriso quebrando a simetria, o concreto. E pulsa, e vibra, e ri, e esquenta, e estremece... Ahh, o turbilhão...!
07/06/2010 às 11:06h

No ventre

A possibilidade já assusta. O milagre muda toda perspectiva. No ventre ele toma o espaço do vazio, o milagre cresce. A possibilidade paralisa o mundo...