sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ligeiro e simpático descanso

De dentro de minha rotina de estudos, leituras e dores de cabeça causadas pelo cansaço de vista por tempo prolongado em frente ao computador entro ligeiramente descansada após o almoço pela porta esquerda da biblioteca e dentre duas opções de mesas com tomada sorteio a do lado esquerdo para me sentar. Um livro de ciências biológicas em cima da mesa me impede de acomodar o computador no lugar desejado. Quando penso estar tudo certo vejo um celular em cima da cadeira na qual me sentaria. Tento olhar alguma coisa, mas está desligado. Ligo, não tem bateria. Penso que seria chato perder um objeto pessoal. Saio em silêncio e procuro: "mãe". Mas só tem "mãe da claudia" ou "mãe do paulinho", mãe, mãe mesmo não tem não. Vejo então "Pai tim", e no meio desses planos ilimitados de operadoras arrisco a ligação. Me atende um homem simpátio: "Oi, dudinha!". Explico calmamente que sou a Isabella, e ele agradece desde o início. O tempo se passa, entro denovo em meu cansaço esudantil, vou ao banheiro para meu segundo descanso ligeiro e recebo uma ligação: "Isabel? Aqui é a Eduarda, dona do celular. Como faço pra te encontrar" "Estou de blusa de alcinha listrada de amarelo e azul, uso franja e óculos". Quando volto do banheiro vejo um olhar curioso procurando a Isabella que deu um perdido. "Você é a Isabel?" "sim", "muito obrigada!", e entre dois abraços, um antes e um depois do agradecimento, um "Bons estudos!" e um bombom! E já sento para me cansar novamente.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As pessoas da biblioteca

Tem a pessoa que tem ataques de tosse
A pessoa que nunca desliga o celular
Tem a pessoa que atende o celular
A pessoa que usa um tamanco de salto 15 e vai buscar livros na sessão 9
Tem a pessoa que não usa computador, mas senta na mesa com tomada
Tem a pessoa que está gripada com coriza e funga sem parar
e tem eu, que quero estudar.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A saudade

Começa baixinha, puxando pelo pé, levemente, no entanto com muita certeza. Aos poucos, diante da indecisão alheia, torna-se insistente até chegar à arrogância, puxando pelas pernas, pelo braço, quase vence pelo cansaço! Enche o corpo dela de sal e num instante ela, de areia, se converte em mar. No meio de tanto sal enfeita a praia de pranto doce e volta baixinha,  puxando pelo pé, levemente, no entanto com muita certeza. Aos poucos, diante da indecisão alheia, torna-se insistente até chegar à arrogância, puxando pelas pernas, pelo braço, quase vence pelo cansaço! Enche o corpo dela de sal e num instante ela, de areia, se converte em mar. No meio de tanto sal enfeita a praia de pranto doce e volta...