O corpo diz uma coisa, e como que
ignorando volta-se à direita, suas pernas e seu tronco querem mostrar-me total
desapego mas, sem conseguir um total desvencilhar, sua cabeça se volta para a
minha direção . Tudo o mais parece fazer plano de fundo nítido para permitir o
justo contraste que não deixará que ele mostre os olhos. Num instante percebo
que é todo quase. Quase revelado, quase nítido, quase sorriso, quase olhos, é
assim que vejo seu infinito... Aquela “nunca exatidão” me ilude de liberdade,
onde só a tenho pela metade. Quase liberdade. Posso imaginar, mas só a outra
metade, afinal uma delas já me é dada. Como os membros já estão deveras
revelados busco decifrar os olhos e o sorriso, e me perco: o infinito não
revela nem esconde.