domingo, 22 de novembro de 2015

Escrita automática das sensações de uma intervenção digital

Olhando a linha do mundo logo à frente de que lado eu estaria? Quem me olha?

A grande estrutura instável por calmos mares. Que o mar não mexe, e ela ainda assim balança. Que não sustenta-se sozinha e, sem velas, inventa um motivo para manter-se no horizonte. Se ele abrir a boca vai tudo água abaixo. Adentrará a língua rosa do outro lado da linha do mundo. Puseram um fim no infinito. Isso não é uma metáfora. Eu sou a calmaria do mar sem ondas que de onde está não é se não a calmaria do mar. 


Foto: Isabella Pina
Intervenção digital: Betu Souza


Nenhum comentário: