Tal qual Zsozé, não entendo minha própria língua. Sem propriedade nenhuma divago em palavras estranhas...
não tenho certezas...
liberdade,
aí estou chegando quase.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Da beira
Pouco sargaço pra muito mar, e contra o vento os cabelos
embaraçam, nós de tão difícil desate, mãos de tão difícil desentrelace. Espuma,
uma espuma branca bóia no céu em tantos pedaços que o vento não consegue
dissipar, mas ó paí, mesmo com tanto filtro não fallta luz, e vem é de todos os
cantos, pele negra, olhos brancos, vem de lá, de todos os santos, me empurra
pelas costas me acelerando o passo. Corre, corre, corre, vamos fazer vento
amor, circular essa energia tão concentrada nessa areia, circular essas
ladeiras, que inclinam feito balança com o peso das nossas besteiras,
fragmentadas em paralelepípedos espalhados por aí, - vem por aqui, que aí tem
perigo, - mas é perigo pequeno... e as ondas batendo, batendo... pequenas e
companheiras me carregam pela beira, e beirando os imprevistos eu sigo a vida
inteira...
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O peso encantado
O barulho do silêncio martela em minha cabeça que não pára um segundo. Parece que minhas pernas finalmente entenderam qual o preço a pagar quando se supera tudo para aguentar um peso tão maior do que o peso que até mesmo pernas fortes suportariam. O que parece é que o peso que você tirou das costas veio parar nas minhas pernas. Este peso, agora depositado nelas, me obriga a caminhar tão devagar, tão devagar que, pela ânsia me obrigo a parar... Carregar tudo isso em meio a esse silêncio ensurdecedor me faz aflita e barulhada.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
El viento anunciando la aurora
Recostada en el coche cerré los ojos y me puse a soñar. Pronto ya no me acuerdo de nada, solo de la mano que poco a poco se acercava a mi pelo. Hago confusión, tengo ganas de sonreir, ganas de llorar, ganas de lograr a ser solo eso: un pelo que se deja llevar por su mano en movimientos que no conozco. Quizás no sea sueño, sino una señal para que yo no abriera los ojos y me abriera adentro. Pues si, me abri, como quizo aquella mano. A veces las ganas de abrirme los ojos casi me despertaba, y asi, como que inesperadamente, un viento caliente en mi mejilla me dijo: Aquiétate! Así me encuentro: como si el viento calientito de su boca estuviera siempre a soplar mis mejillas. Cuando el viento se fue, la misma mano me regaló a unas gafas de sol, oscuras, para que yo siempre tuviera los ojos abiertos adentro.
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