Deixa-se, ao final da tarde, o Sol entrar no quarto pela fresta da porta da varanda sem se perceber. Ele faz um contraste incrível de sombra e luz em cada objeto que toca, mas não se percebe. Passa-se por flores e nem se sente o perfume, e cada pétala tem uma textura aveludada que daria prazer tocar. Há muita beleza em toda parte, mas cada um busca a própria. Minusculamente nascem vidas, nascem flores, mas há grande ocupação. Maximamente vidas se acabam, mas há grande ocupação. Perde-se junto a pureza do toque, o turbilhão que há no olhar, o significado dos gestos... pois há grande ocupação.
Um comentário:
me lembrou a música da marisa monte, gentileza.
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