Quando finda, o fim fica sendo a
única referência. Como explicar a força que passa a ser fraqueza? Sem foco e com mil facetas volto a fitar a
face do que felizmente ainda é meu. Forço e reforço para que nem no fundo eu
queira fantasiar. E fico. E fico. E fico. E, feliz , um tanto insatisfeita me
faço uma tristeza. Fisicamente fraco meu corpo fabrica a força que me falta pra
ser feliz nesse mundo de faz de conta, e penso em “faz de conta que fiava com
fios de ouro” para poder então fiar com fios de um tecido qualquer o forro com
que cobrirei meu fantoche diário, f... f... fraquejo no fingir e opto por carregar
o fardo de minha própria e faminta vida. Faz hoje um dia que uma fagulha de
olhar me fez fugir do que fervia e finalmente me vi em febre fria para finalizar
minha fase de fúria com a letra de fim:
M I F
2 comentários:
Será que dará certo agora a postagem??
"Quando finda, o fim fica sendo a única referência..."
Isabela, há de saber toda maravilha de (re)começar pelo (re)começo. Issoestá bem claro pelas aliterações das fricativas /F/ e /S/ e lindaente alongado pelo /i/. Isabela, é formidável ter o MIF como fôrma de começo. Como sempre há de ser pelo recomeço.
Delícia de texto
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